Objectivos
Objectivos
ObjectivosEste mestrado proporciona a realização de estudos aprofundados em Serviço Social nomeadamente sobre as teorias, fundamentos, metodologias e práticas de intervenção. A integração do ensino do serviço social no sistema universitário público é uma oportunidade para ampliar a formação nesta área, enriquecer o seu currículo formativo e consolidar o serviço social nacional e internacional. Esta formação visa desenvolver competências científicas, técnicas e relacionais, contribuindo para a qualificação da investigação e da intervenção profissional sobre questões e problemas sociais contemporâneos, nacionais e internacionais. Dada a multiplicidade de áreas de intervenção pretende-se, para além do estudo e aprofundamento das perspectivas teóricas e metodológicas do serviço social contemporâneo, contextualizar essa intervenção nos diversos domínios e campos do serviço social.
Do ponto de vista curricular desenvolvem-se estudos sobre os fundamentos do serviço social, dos direitos humanos, da ética da intervenção social, no contexto das desigualdades e problemas sociais contemporâneas e aprofundam-se conhecimentos aprofundam-se conhecimentos sobre o Estado, as políticas sociais e as metodologias e modelos de intervenção em serviço social.
Este plano de estudos culmina com a elaboração de uma dissertação ou trabalho de projecto, orientados para a investigação e/ou aperfeiçoamento das práticas profissionais, no âmbito do serviço social.
Investigação
Possibilidade de estudo em ligação directa com investigação realizada no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE-IUL), centro avaliado pela FCT com classificação de “Excelente”.
Destinatários
O mestrado em Serviço Social tem como destinatários preferenciais alunos que terminaram o 1º ciclo de formação, técnicos e decisores que actuam no âmbito do serviço social social, quer a nível da administração pública central, regional e local, quer em organizações não governamentais ou de solidariedade social.
Maria do Rosário Serafim e Maria das Dores Guerreiro.
Aos alunos que obtenham aproveitamento nas unidades curriculares do ciclo de estudos do mestrado em serviço social (120 ECTS), é atribuído o grau de mestre em serviço social.
Aos alunos que obtenham aproveitamento nas unidades curriculares dos 1º e 2º semestres do primeiro ano do ciclo de estudos de mestrado, no total de 60 ECTS, é atribuído um diploma de pós-graduação em serviço social.
Candidaturas: 4 Maio a 14 Julho (1ª fase) e 17 Agosto a 4 Setembro (eventual 2ª fase).
Inscrições: 27 Julho a 7 Agosto (1ª fase) e 7 a 11 Setembro (eventual 2ª fase). Início: 14 de Setembro
Propinas: 2.400 euros (pagável em 4 prestações).
Horário: pós-laboral.
Duração: 2 anos (120 créditos ECTS), incluindo a elaboração de dissertação ou trabalho de projecto.
Vagas: 30
Condições de acesso: Titulares de uma licenciatura ou equivalente legal, com um mínimo de 180 ECTS, ou, excepcionalmente, detentores de um currículo especialmente relevante reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos.
Contactos
Secretariado do Departamento de Sociologia, Ala Autónoma, 3.º piso, sala 336
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Av.ª das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa, Portugal
Telefones: +351 217 903 016
Fax: +351 217 903 017
E-mail: secretariado.ds@iscte.pt
Objectivos
Este mestrado apresenta uma proposta de formação sociológica sobre a saúde e a doença que abrange vários aspectos: a medicalização das sociedades; as determinantes e representações sociais da saúde e da doença; o estudo das relações sociais entre profissionais e doentes em diferentes contextos terapêuticos; as influências, nacionais e internacionais, na definição das políticas no sistema de saúde português; a saúde mental e o indivíduo, a família e a comunidade; os novos desafios para a saúde pública (por exemplo, o sida, a gripe das aves, o reaparecimento da tuberculose, as novas formas de malária); as questões da saúde reprodutiva; e as novas formas de desigualdade e discriminação na relação dos indivíduos com os serviços de saúde.
O estudo de todos estes aspectos será feito tendo em consideração os processos globais de risco e de incerteza que têm moldado a experiência contemporânea de viver a saúde e a doença. Por um lado, os novos conhecimentos e tecnologias de diagnóstico e tratamento que se confrontam com o crescimento das doenças crónicas e degenerativas, de onde têm emergido novas formas de incapacitação e estigmatização, bem como novos dilemas e implicações éticos. Por outro lado, a complexidade acrescida da gestão da dor e da organização terapêutica dos cuidados continuados e paliativos, reclamando qualificações mais exigentes, capazes de reformular e inovar as competências de todos os agentes de saúde envolvidos. Também as novas formas de desigualdade e exclusão social na saúde são originadas pelo envelhecimento da população, pela pobreza, pela condição de género, pela etnicidade e pela desigual distribuição do conhecimento e acesso aos serviços de saúde.
Acresce ainda que apareceram novos agentes, recursos e orientações políticas, novas formas de contratualização na gestão da saúde das populações e novas tecnologias de comunicação e de informação que introduzem alterações significativas nas relações entre as profissões de saúde e os doentes. A estes movimentos não são de todo alheias as novas formas de protagonismo leigo que, por exemplo, estão na base do aumento significativo das associações dos doentes.
A concepção deste mestrado tem em linha de conta todos estes aspectos e estrutura-se a partir das necessidades de formação deles decorrente.
Destinatários
Podem candidatar-se a este mestrado todos os alunos com o 1.º ciclo de estudos universitários, seja qual for a sua origem disciplinar e a sua área de especialização.
Coordenação científica
Graça Carapinheiro
Comissão Executiva
Felismina Mendes
Luísa Ferreira da Silva
Equipa docente
Amélia Augusto, Universidade da Beira Interior
António Fernando Cascais, Universidade Nova de Lisboa
Bárbara Backström, Universidade Aberta
Cipriano Justo, Universidade Lusófona
Fátima Alves, Universidade Aberta
Felismina Mendes, Universidade de Évora
Gustavo Cardoso, ISCTE
Helena Serra, ISEG
Luísa Ferreira da Silva, Universidade Aberta
Madalena Matos, ISCTE
Noémia Lopes, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Conferencistas a convidar
António Barbosa, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Isabelle Baszanger, CNRS
Jonathan Gabe, Royal Holloway, University of London
José Carlos Marinho Falcão, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Marc Renaud, Université de Montréal, Montréal Québec
Michael Bury, Royal Holloway, University of London
Mike Saks, University of Lincoln
Paul Atkinson, Cardiff University School of Social Sciences
Simon Williams, University of Warwick
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